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A Hiperplasia prostática é uma doença benigna caracterizada pelo aumento da próstata, que pode vir a obstruir a uretra e dificultar o fluxo urinário, gerando sintomas como jato fraco e irregular de urina, demora em iniciar a micção, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, aumento na frequência de micções durante o dia (8 ou mais micções) e também à noite. As causas mais comuns dessa disfunção são a idade avançada (a partir dos 40 anos) e os andrógenos (hormônios masculinos).

 

A vasectomia é uma cirurgia de esterilização masculina, na qual os canais diferentes são cortados, separados e amarrados novamente cauterizados, impedindo a passagem dos espermatozóides, que passam a ser mais rapidamente quebrados e absorvidos pelo corpo. O procedimento ocorre com anestesia local e por sua simplicidade leva apenas cerca de 30 minutos para ser concluído, sendo que as relações sexuais podem ser retomadas após duas semanas. 

A reversão da vasectomia é um procedimento cirúrgico minucioso e delicado, que dura cerca de três a quatro horas em média e consiste na religação dos canais deferentes, tornando o homem fértil novamente. Para que a cirurgia seja possível o paciente deve antes realizar uma avaliação urológica e exames pré-operatórios específicos, para que o médico possa estimar a taxa de sucesso da operação.

Alguns dos fatores que influenciam no sucesso do procedimento são o tempo decorrido entre a vasectomia e sua reversão (sendo que quanto menor for o tempo, maiores as chances de resultados positivos), o tipo de técnica empregada na vasectomia, a cicatrização e a produção testicular de espermatozóides do paciente.

 

Andropausa 

A andropausa, também conhecida como Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM) ou “menopausa masculina”, é caracterizada pela diminuição dos níveis de testosterona produzida pelo organismo masculino, gerando assim sintomas semelhantes aos da menopausa nas mulheres, como: alterações de humor e no padrão de sono, perda de massa muscular e aumento da gordura corporal, diminuição da libido e cansaço excessivo. 

Embora seja uma situação natural na vida do homem (surgindo entre os 40 e 55 anos), é possível controlar a andropausa e seus sintomas, através da reposição de testosterona com remédios prescritos pelo médico especialista, prática de exercícios físicos e hábitos alimentares saudáveis.

Impotência Sexual 

O Hipogonadismo, mais conhecido como impotência sexual, ocorre em função de uma deficiência de testosterona. Seus sintomas mais comuns são a diminuição do desejo sexual, disfunção erétil, diminuição das habilidades cognitivas, distúrbios do sono e alterações de humor.

Essa redução da testosterona no organismo pode ocorrer por diversos fatores, como por deficiência primária dos testículos, síndromes genéticas, uso de medicamentos, drogas e anabolizantes, doenças crônicas como cirrose hepática e doença renal crônica, doenças da tireóide, diabetes, dentre outras. 

Ejaculação Precoce 

A ejaculação precoce é caracterizada pela dificuldade de manter a relação sexual por tempo satisfatório em função da impossibilidade de postergar a ejaculação, de forma que esta ocorre com um mínimo estímulo ou imediatamente após a penetração.

Esta disfunção pode ser provocada por uma série de motivos, como a ansiedade, alterações na glândula tireóide, prostatite, diabetes, obesidade e até mesmo o sedentarismo pode ser um agente influenciador. 

Disfunção Erétil

A disfunção erétil se trata da incapacidade de ereção do pênis, impossibilitando uma relação sexual satisfatória. As principais causas desta complicação estão ligadas ao tabagismo, doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e também à idade avançada (estima-se que até 50% dos homens apresentem algum grau de disfunção erétil após os 40 anos).

Infertilidade 

A causa da infertilidade masculina costuma estar ligada ao organismo do paciente, sendo gerada por alguma doença ou alteração do DNA do esperma. Suas principais causas são a criptorquidia (quando os testículos não descem naturalmente na infância), o posicionamento incorreto do testículo, que atrapalha na produção de espermatozóides, fatores genéticos e hormonais, infecções (urinárias, prostatites e uretrites, por exemplo), obstrução do canal por onde passam os espermatozóides e varicocele (dilatação anormal das veias do testículo).

Também é possível que a infertilidade seja provocada por motivações externas, como a realização de radioterapia ou quimioterapia, doenças neurológicas, diabetes, obesidade, traumas testiculares, uso de drogas ou ingestão de bebidas alcoólicas em excesso e doenças sexualmente transmissíveis.

Dependendo da causa e grau da infertilidade, que serão avaliados pelo médico, são possíveis alguns tipos de tratamento, dentre eles: tratamento de estabilização dos hormônios desregulados, uso de vitaminas antioxidantes, fertilização in vitro ou inseminação artificial, cirurgia de reversão da vasectomia e injeção intracitoplasmática de espermatozóides.

 

Área da urologia responsável pela prevenção, diagnóstico e tratamento de tumores malignos no aparelho geniturinário – Câncer de Rim, Câncer de Bexiga, Câncer de Testículo e Câncer de Próstata. 

Câncer de Rim 

Existem diferentes tipos de câncer de rim, classificados de acordo com a parte do néfron (unidade básica do rim) no qual se originam, sendo o mais comum deles o carcinoma renal de células claras (85% dos casos),  originado a partir das células dos túbulos renais. Os principais motivadores da doença estão ligados ao tabagismo, obesidade, hipertensão e à prática da hemodiálise como tratamento de insuficiência renal crônica, sendo que o tabaco apresenta o maior percentual de risco.

Comumente o câncer de rim apresenta sintomas sem relação direta com a doença e localização do tumor (situação chamada de  síndromes paraneoplásicas) e  apenas quando está em um estágio muito avançado da doença. Mas felizmente a crescente utilização de ultrassonografias e tomografias para exames de rotina aumentou muito o diagnóstico do tumor em sua fase inicial.

Câncer de Bexiga

O câncer de bexiga é uma doença silenciosa e sua origem pode ter múltiplos fatores, desde predisposição genética, até influências externas como o tabagismo, consumo de corantes industriais e intoxicação por insumos utilizados na cadeia produtiva de borracha, absorvidos pelo corpo através da pele ou de aspiração. 

Os sintomas começam a aparecer apenas quando o tumor já se encontra em um estágio avançado, estando entre os mais comuns: presença de sangue na urina (a cor da urina pode ou não ser alterada, dependendo da quantidade de sangue presente), aumento na frequência de idas ao banheiro, sensação de dor, queimação ou urgência para urinar e fluxo fraco durante a micção. Podendo ainda causar a impossibilidade de urinar, dor lombar ou óssea, perda de apetite e peso, fraqueza e inchaço nos pés. 

Câncer de Testículo

O câncer de testículo é ocasionado por um crescimento anormal de células no órgão e costuma atingir homens entre 15 e 34 anos em média. Até o momento não se identificou nenhuma causa específica responsável pelo surgimento da doença, no entanto existem alguns fatores de risco relacionados, como casos de Criptorquidia (pacientes cujo os testículos não desceram naturalmente até a bolsa escrotal quando crianças), histórico familiar e diagnóstico prévio (pacientes que já tiveram diagnóstico prévio do tumor correm o risco de reincidência). 

A doença é assintomática em sua fase inicial, podendo ser percebida apenas pela formação de um nódulo indolor na região dos testículos (que pode ser notada com autoexame de toque). Já em sua fase avançada é possível o surgimento de sintomas relacionados à região do tumor e até mesmo sintomas inespecíficos, como sensação de fadiga, febre ou calafrios, náuseas e vômitos, falta de ar, tosse, dor nas costas e em alguns casos pode provocar a ginecomastia (aumento do tamanho das mamas).

Câncer de Próstata

O câncer de próstata é ocasionado por uma modificação nas células prostáticas, que se transformam em células cancerígenas e passam a se multiplicar de forma descontrolada. Com o tempo elas podem avançar e acometer também outros órgãos próximos, como a bexiga, ureteres ou reto. 

A doença não costuma apresentar sintomas inicialmente e pode ser confundida com a hiperplasia prostática benigna (aumento da próstata e obstrução da saída de urina), o que leva ao descobrimento do câncer já em sua fase avançada, quando o tumor está desenvolvido e gera a obstrução da uretra ou metástases em outras áreas do corpo, geralmente nos ossos ou pulmão.

Câncer do Pênis

O câncer do pênis é um tumor extremamente incomum, representando 2% apenas de todos os tipos de câncer que atingem o sexo masculino, tendo sua maior incidência a partir dos 50 anos.

Os sintomas mais comuns apresentados são a formação de uma ferida ou úlcera persistente no local, tumoração na glande, prepúcio ou corpo do pênis, associados à presença de uma secreção branca (esmegma), espessamento ou mudança na coloração da pele do pênis ou prepúcio e a presença de ínguas na região da virilha. 

Câncer da glândula supra-renal

O câncer da glândula supra renal não costuma apresentar sintomas, de forma que a doença costuma ser diagnosticada apenas quando o paciente realiza uma tomografia ou ressonância magnética da região abdominal. 

No entanto, alguns dos principais sintomas que podem ser observados são alterações corporais provocadas pela produção de hormônios, como ganho de peso e retenção líquida, acúmulo de gordura na região do pescoço e ombros, aparecimento de estrias no abdômen, puberdade precoce (no caso de crianças) e crescimento de pelos faciais ou corporais em excesso em mulheres. Outros sintomas possíveis são a sensação de saciedade, que surge em função do crescimento do tumor, fazendo com que este venha a pressionar outros órgãos do abdômen, menstruação irregular, alterações de humor ou depressão, fraqueza e perda de massa muscular nas pernas, osteoporose, diabetes e pressão alta.

 

O Cálculo renal, popularmente conhecido como pedra nos rins, pode ser provocado pela diminuição de citrato na urina ou pelo acúmulo de pequenos cristais na região dos rins ou outro órgão do sistema urinário, que ocorre quando a urina apresenta quantidades superiores de substâncias como cálcio, oxalato ou ácido úrico.

A situação provoca dores intensas e súbitas, que iniciam na região das costas e se espalham pela parte inferior do abdômen e testículos ou vagina. Pode haver ainda a presença de sangue na urina, aumento na frequência da necessidade de urinar, sensação de náuseas e vômitos.

 

Infecção Urinária

As infecções no trato urinário (ITUs) são causadas pela presença de bactérias na urina, que normalmente já habitam o nosso trato intestinal, auxiliando no processo digestivo, porém são prejudiciais para o aparelho urinário, sendo a mais comum a bactéria Escherichia coli. As bactérias podem atingir qualquer área do sistema urinário, como a uretra, bexiga ou rins, além de acometer ambos os sexos em qualquer fase da vida.

Os sintomas apresentados irão depender da área afetada pela bactéria, por exemplo, as infecções na bexiga e uretra costumam apresentar sintomas como o aumento da frequência urinária, sensação de urgência para urinar e dor durante a micção. Já as infecções que afetam os rins provocam dor lombar, febre e calafrios.

Incontinência Urinária Feminina

A incontinência urinária se caracteriza pela perda parcial ou total do controle sobre a micção e é duas vezes mais frequente no sexo feminino do que no masculino, a partir dos 45 anos em média. Isso se dá pelo fato de a mulher apresentar além da uretra, duas “falhas” naturais no assoalho pélvico, o hiato vaginal e o hiato retal, fazendo com que a musculatura que fornece sustentação aos órgãos pélvicos e realiza a contração da uretra para evitar a perda de urina, sejam mais frágeis nas mulheres.

Os principais motivos que levam ao comprometimento dessa musculatura são a gravidez, o parto, tumores malignos ou benignos na região, doenças que comprimem a bexiga, como a obesidade, tosse crônica devido ao tabagismo, quadros pulmonares obstrutivos que geram pressão abdominal, bexiga hiperativa e procedimentos cirúrgicos que possam vir a comprometer a região.

Incontinência Urinária Masculina

A incontinência urinária é menos frequente no sexo masculino, mas pode ocorrer principalemnte como consequência do aumento ou retirada da próstata, em idosos com Parkinson, ou que tiveram um AVC. Seus principais sintomas são a perda de urina ao fazer esforço (rir, tossir, fazer exercícios ou se movimentar), urgência para urinar e impossibilidade de controlar a perda de urina pela uretra, além de mudança da vida sexual por ansiedade ou angústia.

A perda total sob o controle da micção pode ser tratada com remédios, fisioterapia e exercícios de fortalecimento para os músculos do assoalho pélvico e em alguns casos, pode haver a necessidade de cirurgia. 

Bexiga Hiperativa 

A bexiga hiperativa se caracteriza pela atividade excessiva da bexiga e apresenta sintomas semelhantes ao da incontinência urinária, podendo ser inclusive acompanhada desta segunda disfunção. O principal sintoma gerado pela bexiga hiperativa, como o próprio nome indica, é a vontade constante de urinar e o aumento do número de micções diárias (mais de 8 vezes ao dia) e noturnas podendo ainda haver a perda involuntária da urina. 

As suas causas estão geralmente ligadas a infecções, doenças neurológicas, Parkinson ou esclerose múltipla, sendo possível realizar um tratamento com o uso de medicamento para diminuir a hiperatividade dos músculos da bexiga, restrição da ingestão de líquidos no final do dia e exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico.

A Laparoscopia é uma cirurgia minimamente invasiva em que se utiliza um sistema de vídeo, câmera e pinças especiais que permitem a realização do procedimento por meio de orifícios mínimos, sem grandes incisões. As principais vantagens são a melhor visibilidade para o médico cirurgião e menos manipulação das estruturas abdominais, resultando em menos dor no pós-operatório, alta hospitalar e retorno mais rápido às atividades para o paciente. 

Este tipo de procedimento tem tido sucesso em casos mais delicados como câncer de rim e, principalmente, de próstata, onde os riscos de disfunção erétil e incontinência urinária resultantes desse tipo de cirurgia são mais comuns.

 

As urgências urológicas podem ter um potencial de gravidade variável. Por isso é bastante importante o resultado de exames laboratoriais e imagem, além do bom senso do médico para início imediato do tratamento.

Cólica renal ou ureteral

É caracterizada por obstrução ureteral – canal que liga o rim à bexiga – é causada principalmente pelo deslocamento de cálculos, as conhecidas pedras nos rins. O paciente apresenta dor lombar intensa com irradiação para região inguinal e região genital acompanhada normalmente de náuseas e vômitos.

Escroto agudo 

É uma condição que se instala nos testículos, e o paciente apresenta dor, edema e aumento de volume que podem vir acompanhados de febre, náuseas e vômitos. As principais causas deste problema são torção do cordão espermático, que exige intervenção cirúrgica imediata, e processos inflamatórios como as orquiepididimites em que o tratamento é realizado com antibióticos e antinflamatórios. 

Infecções urinárias

Normalmente as infecções são causadas por bactérias no trato urinário, sendo a mais comum a Escherichia Coli. Os principais sintomas são aumento da frequência urinária, ardência ao urinar, urgência, dor no baixo ventre, febre e mal-estar geral em casos mais avançados. O diagnóstico é feito através de exame de urina, além dos sintomas clínicos, e o tratamento exige a administração de antibióticos.

Retenção urinária aguda

É a impossibilidade total de esvaziamento da bexiga. Esta condição exige drenagem em função da forte dor causada pela distensão da bexiga. As principais causas são o estreitamento da uretra, o aumento da próstata ou algumas doenças neurológicas. O tratamento da causa é feito após a passagem de sonda para esvaziar a bexiga.

 

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) podem ser causadas por vírus, bactérias, fungos ou protozoários. Elas apresentam sintomas variados e nem sempre são de fácil detecção, por isso é fundamental adotar uma rotina de atenção e prevenção. 

Aids

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) é causada pelo vírus HIV e compromete o funcionamento do sistema imunológico. Sua transmissão se dá via relações sexuais desprotegidas, pelo sangue e pelo leite materno. Muitas vezes os sintomas não se manifestam logo de início. Com a evolução do quadro, o paciente pode ter perda de peso e infecções recorrentes devido à baixa imunidade. Ainda não há cura, mas os tratamentos existentes podem retardar o progresso da doença e garantir uma melhor qualidade de vida ao paciente. 

Gonorreia

É uma infecção causada por bactéria que, se não tratada corretamente, pode avançar para testículos e próstata, nos homens, e para trompas ou útero, nas mulheres. Os primeiros sintomas masculinos são secreção purulenta, entre 2 e 10 dias após a relação sexual, dor e ardência ao urinar. Nas mulheres, a detecção é mais difícil, uma vez que os sintomas podem não se manifestar. O tratamento é feito com antibióticos orais ou injetáveis.

Sífilis

É causada por uma bactéria chamada Treponema Pallidum e se manifesta com uma ferida indolor na região genital, no ânus ou na boca, com início entre 20 e 30 dias após a relação sexual. Geralmente a lesão se cura sozinha em cerca de um mês, dando a impressão de que está tudo resolvido, mas na segunda fase pode haver irritações ou manchas em diversas partes do corpo. Se não tratada corretamente, a doença pode atingir o sistema nervoso, os olhos ou o coração. Durante a gestação, pode ocorrer aborto, parto de natimorto ou má-formação fetal. O tratamento é feito com penicilina. 

HPV

Essa sigla é usada para definir mais de 150 vírus, e nem todos apresentam sintomas ou riscos aos pacientes. São cerca de 20 os tipos realmente prejudiciais. Algumas variedades causam lesões semelhantes a verrugas, em número e tamanhos diversos. Uma das associações em relação ao HPV é que pode ser a causa do câncer de pênis e do câncer de colo do útero. O tratamento pode ser feito com ácidos, laser ou intervenções cirúrgicas, além de antivirais e outros medicamentos.